segunda-feira, 29 de julho de 2013

Melhor do que o SAC!


Há algum tempo já é possível observar que o consumidor usa as mídias sociais para expor suas insatisfações com relação a produtos e serviços. Com o apoio de amigos, e até mesmo de desconhecidos, ele percebeu que as reclamações criam uma dimensão bem maior do que apenas registrar a queixa no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. Essa dimensão é tão maior que, vez ou outra, aparecem casos de clientes revoltados com o produto, e também com o atendimento da companhia, que resolvem “botar a boca no mundo”.

Entre vários exemplos, existe o clássico caso do consumidor Oswaldo Borelli. Com problemas em sua geladeira da Brastemp e sem a devida atenção da empresa, ele chegou ao Trending Topics Mundiais do Twitter, através de um vídeo onde registrava sua indignação com a situação.

Situações assim se transformam em cases, servindo para os comunicadores estudarem o comportamento desse novo consumidor e também para usarem como exemplo do que não deve ser feito: ignorar o cliente. Não, ele não tem sempre razão, mas deve sempre ter atenção.

Para responder a críticas nas mídias sociais, o Blog Escola do Marketing Digital dá algumas dicas:

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Não utilize respostas automáticas


Gerenciar crises já não é algo fácil... e a dificuldade aumenta se as pessoas insatisfeitas com os serviços e/ou produtos resolverem reclamar nas mídias sociais para conseguir apoio dos amigos. Nesse ambiente, as chances de propagação das reclamações são infinitamente maiores, pois o consumidor pode conseguir que sua queixa atinja não só seu círculo de amizade, mas o dos amigos dos amigos e assim por diante, chegando à pessoas totalmente desconhecidas e de várias partes do mundo. Sim, do mundo!

Por mais absurdo que pareça, muitos ainda não têm a percepção do alcance do que ‘dizem’ nas redes. Talvez após as inúmeras manifestações que vêm acontecendo no Brasil, e que têm as mídias sociais como ferramenta de organização e mobilização, mais pessoas tenham entendido do que estou falando.

Enfim, a verdade é que hoje o consumidor está cada vez mais exigente e quer que a empresa o mantenha ciente das ações, principalmente em momentos de crise. Para evitar que elas sejam agravadas nesse ambiente, é fundamental manter o público informado, nos diferentes perfis da empresa. Contudo, o usuário de cada rede precisa ser tratado de forma diferente e, nunca, nunca se deve utilizar respostas automáticas.

As pessoas precisam de atenção e, ao perceber que a resposta não foi feita especialmente para o seu caso, a insatisfação tende a aumentar. A reclamação pode tomar proporções ainda maiores caso a empresa deixe o cliente falando sozinho, resultando em vídeos no YouTube ou páginas no Facebook, entre outros, para atrair o apoio de outros consumidores/seguidores e causar estragos à reputação da marca.

Sim, muitos já entenderam que uma reclamação nas mídias sociais é atendida mais rapidamente do que no SAC da empresa e esses são, em grande parte das vezes, os mais influenciadores. Todos os dias uma nova crise surge nas redes sociais online, por isso, todo planejamento é pouco.

O ideal é ter uma ótima relação com o público sem ocultar o problema, assumindo riscos e sendo acessível, para assim ganhar novamente a credibilidade dos usuários.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Falando em crises...


Elas não atingem apenas empresas e pessoas... Neste mês o Governo está vivendo uma crise que, imagino eu, nunca pensou que desencadearia. A revolta de milhões de brasileiros causou tamanha desordem estrutural no Congresso que grandes conquistas já foram alcançadas em poucas semanas, o que não se viu em vários anos com infinitas trocas de governantes.

Em meio a todo esse turbilhão de notícias, críticas, exigências, lutas, suor e tudo e mais um pouco, as manifestações ganharam uma força tremenda com a ajuda das mídias sociais. Sim, onde você conversa com seus amigos e as empresas começam a dialogar com você (ou tentam). Isso ressalta o poder que esses ambientes virtuais têm, unindo povos dos mais diversos lugares em prol de uma causa, embora com motivos diversos.

Para entender um pouco mais do que estou falando, acesse:



domingo, 16 de junho de 2013

Não deixe o cliente falando sozinho



Um posicionamento rápido é pré-requisito quando se está construindo uma imagem da sua marca na internet. Tanto críticas como elogios exigem ações certeiras nesse ambiente, principalmente nas mídias sociais.

O site Pensando Grande traz entrevista com a jornalista Patrícia Teixeira falando sobre o livro “Caiu na rede. E agora? – Gestão e Gerenciamento de Crises nas Redes Sociais”, lançado neste ano.

Patrícia observou a postura assumida por diversas empresas diante de suas crises para a elaboração do livro e traçou um roteiro detalhado de como montar um plano de gestão de crise para as redes sociais. “Pensei muito nos micro e pequenos negócios que não podem contratar um profissional dedicado”, destacou a jornalista.

No livro, a autora ressalta a necessidade de pensar num plano de ação para cada risco, após tê-los mapeados: “O que vou falar, agir, me comportar e comunicar em cada situação. Planejar antes e saber o que fazer garante a sobrevivência da empresa”.

Leia a entrevista na íntegra:

http://www.pensandogrande.com.br/como-gerenciar-crises-nas-redes-sociais/

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mais uma repercussão nas mídias sociais

A cada dia que passa, mais pessoas optam por expor sua indignação com produtos ou serviços nas mídias sociais. Elas perceberam que uma reclamação nesse meio tem um alcance muito maior do que uma ligação ao SAC das empresas ou outras formas convencionais de exigir os direitos. Essa mudança de atitude por parte do público é reflexo do mau atendimento dado ao consumidor.

Em algumas horas um problema é compartilhado por pessoas que se identificam com a situação e resolvem aderir à causa. Veja como a TIM ficou (mais) exposta negativamente, e por apenas R$ 0,79!



Produtor movimenta redes sociais para tentar pagar dívida de R$ 0,79

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2012/11/produtor-movimenta-redes-sociais-para-tentar-pagar-divida-de-r-079.html





terça-feira, 17 de julho de 2012

Maioria dos executivos ignora as redes sociais




Os CEOs – executivos-chefe das grandes e médias corporações do mundo ignoram as redes sociais. Pelo menos esse é o resultado de pesquisas recentes realizadas por diferentes instituições. Dilema: como ter uma política para as redes sociais, se nem os executivos se convenceram dessa importância?

Levantamento da Mid-Marketing Index, feito com empresas com faturamento de US$ 100 milhões a US$ 3 bilhões mostra que 6 entre 10 dirigentes das corporações, ou 59%, não utilizam qualquer tipo de rede social. A pesquisa foi publicada no site de Lisa Petrilli, especialista em relações com CEOs, nos EUA.

Apenas 19% dos CEOs usam as redes sociais para comunicação interna e externa. 12% deles priorizam a comunicação com clientes e outros stakeholders, enquanto 11% utilizam as redes só para se comunicar com os empregados.

Os dados surpreendem. Mas outra pesquisa da revista americana Fortune, com CEOs de empresas constantes no ranking Fortune 500, publicada pelo site ceo.com também traz um dado preocupante: 70% dos executivos ignoram as redes sociais como instrumento de marketing ou de comunicação com clientes e empregados.

25,9% dos executivos têm perfil no Linkedin, uma rede mais voltada para as atividades e relações profissionais. Apenas 3,8% mantêm perfil no Twitter, mas a maioria não atualiza a conta e não cultiva interação com os usuários. Significa, portanto, estar fora da rede. O magnata das comunicações Rupert Murdoch é o segundo executivo com mais seguidores (237 mil), atrás apenas de Meg Whitman (atual CEO da HP), acompanhada por 243 mil pessoas na rede. Bem longe de certas celebridades, como Justin Bieber, Lady Gaga e o presidente Barack Obama, com milhões de seguidores.

Dos 500 executivos ouvidos, 4,6% utilizam o Google. Somente 1,2% contribuem para blogs, ou seja, a quase totalidade não tem presença na mídia alternativa. Nem o Facebook, rede de maior sucesso atualmente no mundo, aos poucos, também utilizada como rede corporativa de comunicação, caiu nas graças dos executivos. Apesar de já estar perto de um bilhão de usuários no mundo, o Facebook recebe a adesão de apenas 7,6% dos executivos ouvidos pela Fortune.

A pesquisa mostra também o desempenho dos CEOs num dos sites que medem (de zero a 100) o grau de influência nas redes sociais, o Klout.com. Quanto mais perto de 100, mais influente o usuário. Os executivos com melhor média são Rupert Murdoch, com 74; Michael Dell, 67 e Warren Buffet, 62. Índice baixo se comparado a pessoas mais influentes do mercado.

Quando a pesquisa Fortune 500 aborda a influência dos executivos que usam redes sociais, 94% dos respondentes acreditam que a presença do CEO nas redes impulsiona a marca. CEOs que não estão usando as redes sociais de nenhum modo, ou apenas as utilizam internamente, deveriam estar atentos para os significantes benefícios de ser proativo na estratégia de comunicação das mídias sociais.

Para reforçar essa constatação, outra pesquisa da Chadwick Martin Bailey mostra que 50% dos consumidores estão mais estimulados a comprar de empresas depois de as seguir ou acompanhar o principal executivo no Twitter. A IBM também constatou, em pesquisa, que somente 16% dos CEOs usam as mídias sociais para se conectar com seus clientes. A IBM acredita que em cinco anos este índice subirá para 57%.


Dois terços ignoram as redes

A pesquisa Mid-Marketing Index mostra também que 50% dos CEOs utilizam as redes sociais para ajudá-los no marketing de bens e serviços. Um em três executivos acreditam que as redes podem ter algum papel no seus programas de marketing. 12% não usam redes sociais e apenas 7% dizem que as usam, mas não para ações de marketing.

Seis, entre dez executivos, dizem que utilizam as redes sociais para “ouvir” a opinião dos clientes sobre sua marca ou produtos. O fato de dois terços dos executivos não usarem as redes para uma comunicação oficial, no entendimento da especialista Lisa Petrilli, tem a ver com o receio de institucionalizar as redes como veículo oficial de comunicação.

Alguns executivos, mesmo quando utilizam as redes para se comunicar com os empregados, eventualmente, não querem caracterizar essa prática como oficial. Esse conservadorismo depende muito do perfil da empresa e do próprio executivo.

A especialista, a exemplo da pesquisa anterior, garante que estudos sobre o impacto no mercado de empresas com CEOs, usuários habituais das redes sociais, mostram que os consumidores são mais propensos a adquirir produtos dessas empresas. São aqueles que claramente definem os valores da empresa e princípios de liderança classificados como “comunicação oficial”.

No entendimento dos pesquisadores, os 50% que utilizam as redes sociais, mas dizem não ser uma parte significante do seu marketing, respondem dessa maneira, porque eles também não mostram disposição de construir um engajamento em torno de esforços de marketing ou não têm clareza de como iniciarão esforços para avançar nesse campo.

Lisa Petrilli diz “estar chocada de ver que atualmente quase 40% dos CEOs não usam as redes sociais para ouvir as ideias e opiniões do público sobre suas marcas e produtos. Eu acredito que este é o mínimo que se requer de CEOs de empresas dessa dimensão ($100 milhões a $ 3 bilhões em faturamento)”.

Para Petrilli, essa comunicação é crítica para empresas desse porte e não significa que possa ser invasiva para os CEOs”, como eles, provavelmente, acreditam e temem.


O que fazer para mudar essa realidade

Há uma pressão do mercado para as empresas e os executivos participarem das redes sociais. Há um consenso entre os estudiosos do tema que a organização só deve participar das redes se tiver estrutura montada e treinada para acompanhar, responder e solucionar as demandas dos usuários.

Caso contrário, esperar. Não adianta pressa nesse campo. Ingressar na rede só para fazer marketing, dizendo que tem perfil, não funciona se não tiver monitoramento e aproveitar para abrir mais um canal de interação com os clientes e funcionários.

Outra discussão envolve o perfil particular nas redes sociais. Nas redes sociais, o executivo ou autoridade pública não têm como separar o perfil privado do perfil profissional. Qualquer post, foto, vídeo colocados no Facebook, Twitter ou outra rede, não foi o José da Silva que postou. Foi o presidente ou diretor da multinacional tal, foi o ministro tal. Se está na rede, é público e pode ser usado para as mais variadas interpretações. A mídia e o mercado acompanham os perfis de pessoas públicas.

Fica muito difícil aceitar e definir que aquele comentário, desabafo, crítica ou escorregada do executivo da multinacional ou da autoridade pública foi feito “enquanto pessoa física”. Isso na prática não existe. A opinião de quem desempenha um cargo, tanto na esfera privada, quanto pública, é encarada sempre como posição da empresa ou do governo, que a pessoa representa 24 horas por dia. É o mesmo critério de uma entrevista à imprensa.

Como resolver a falta de interesse dos executivos pelas redes sociais? Com treinamento, palestras, doutrinação e exemplos, mostrando a potencialidade dessa mídia para os negócios ou interesses políticos da organização. Sem deixar de alertar sobre as crises corporativas advindas das redes sociais, pelo não uso ou uso equivocado. Em suma, como interagir com os stakeholders de forma a não trazer crise para dentro da empresa.

Mas essa é uma decisão estratégica, que não pode ser tomada de afogadilho, apenas porque a organização é cobrada e pela pressão dos concorrentes ou empregados. Para lançar velas ao mar das redes sociais, é preciso estar preparado, com objetivos e estratégias bem definidos e prontos para enfrentar batalhas com consumidores, órgãos fiscalizadores e governos. 


Texto retirado na íntegra do site:

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Gestão de Crises: Porque pessoas e empresas devem se preocupar com isso?


Da foto que você coloca no Facebook ao escândalo da sua empresa na mídia, todos estão sujeitos a ter problemas com imagem e reputação. Saiba como lidar com eles
Por Mariana do Amaral Antunes

Nos dias de hoje, toda empresa ou pessoa está sujeita a enfrentar situações que abalem sua imagem e reputação na mídia e na sociedade. Como evitar tais problemas e gerenciar crises é o tema tratado pelo especialista João José Forni.
Estudioso e pesquisador sobre o assunto no Brasil e no exterior, Forni explicou porque todas as organizações – o que inclui as do Terceiro Setor, como ONGS, associações e fundações ligadas a universidades – devem se preocupar com gestão de crise antes que ela ocorra.
Escândalos envolvendo problemas na prestação de contas e no mau uso de recursos por parte de Organizações não-governamentais e fundações de apoio, que eventualmente aparecem na imprensa; ou ainda a divulgação de um vídeo constrangedor sobre você no YouTube são exemplos de que todos estão, sim, sujeitos a crises, e devem estar preparadas para lidar com elas, sobretudo as organizações. Mas afinal, o que é gestão de crise? Como proceder nesse contexto?

Sobre Gestão de Crises
Para João José Forni, pode ser considerado crise um acontecimento ou notícia que causam constrangimento a ponto de ameaçar a reputação da instituição e gerar danos à imagem, marca produtos e serviços. Nesse contexto, o tema Gestão de crises é importante pois define o futuro da empresa: saber lidar com essa situação de forma correta pode evitar que a organização perca reputação, vidas, poder, espaço e negócios.
O especialista destaca também que o assunto se torna ainda mais atual na era da internet, com a difusão das redes sociais, já que esse meio representa um risco potencial de crises para marcas e empresas.
Mas ao contrário do que muitos pensam, a maior parte das crises ocorrem por culpa da própria administração da instituição. Uma pesquisa do Institute for Crisis Management, dos EUA, constatou que entre as crises ocorridas entre 2001 e 2010 no mundo, 50% decorreram de problemas de administração; 32% envolvendo empregados, ex-empregados ou pessoas ligadas à organização. Somente 18% decorreram de outras causas.

Algumas dicas de João José Forni para prevenir situações de crise:
- Prevenção e preparação antes da crise: A melhor hora de gerenciar uma crise é antes que ela ocorra. Para isso, é necessário um trabalho de prevenção, que inclui auditoria, gerenciamento de riscos, alertas e a criação de um plano de crise
- Administração e empregados têm papel fundamental: Analisar cinco sistemas que controlam a organização, que são Tecnologia, Estrutura Organizacional, Fatores Humanos, Administração Psicológica e Cultura
- Neutralizar rumores e informações erradas: investir em palestras e treinamentos para executivo e colaboradores pode ser uma boa ideia
- Manter uma boa relação com a imprensa: Não adianta se queixar da mídia. Aprenda a conduzi-la e sustente-se sempre na verdade
- Dar importância à Comunicação: Saber comunicar a mensagem certa, no momento certo e às pessoas certas é fundamental, seja antes ou durante a crise.
- Acabar com a burocracia: Organizações burocráticas têm extrema dificuldade para lidar com crises
- Em uma crise, o mais importante são: 1º Pessoas;  2º Meio ambiente; 3º Propriedades e 4º Dinheiro. Sempre nessa ordem.